Prefeitura promove ação para evitar aglomeração na Rocinha

Agentes da Seop percorreram as principais vias da Rocinha e fecharam lojas de comércio não essencial - Divulgação/Prefeitura do Rio

A Prefeitura realizou, na manhã desta Sexta-feira Santa (10/04), pelo segundo dia consecutivo, ação para orientar comerciantes da Rocinha, na Zona Sul, sobre a necessidade de fechamento do comércio não essencial, em cumprimento ao decreto do prefeito Marcelo Crivella para enfrentamento do novo coronavírus. Coordenada pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), a fiscalização resultou, nos dois dias, no fechamento de cerca de 800 lojas na comunidade.

Com cerca de 50 agentes municipais, a força-tarefa contra a Covid-19 conta com efetivos da Guarda Municipal (inclusive com uso de carro de som); da Subsecretaria de Licenciamento, Fiscalização e Controle Urbano, vinculada à Secretaria Municipal de Fazenda; da Subsecretaria de Vigilância Sanitária; e da Comlurb (atuando no apoio, além da limpeza e higienização do local) e auxílio da Polícia Militar. Técnicos da Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil, ligada à Seop, também participam dos trabalhos de orientação.

“Operações como esta têm caráter educativo. Reforçam a necessidade de evitar a circulação de pessoas e assim reduzir o risco de contágio do novo coronavírus. A Prefeitura vem criando condições para diminuir o fluxo das ruas, como o escalonamento de horários do comércio e indústria essenciais, iniciado esta semana”, explica o secretário municipal de Ordem Pública, Gutemberg Fonseca, que em seguida completou:

“A Defesa Civil municipal, inclusive, continua com a passar mensagens de orientação à população das 103 comunidades monitoradas pelo sistema de sirenes. Há ainda o Disk Aglomeração, acionado pelo canal 1746. Todos nós devemos fazer nossa parte, sem relaxar, para conter a doença”.

Em dois dias de operação, foram fechadas 800 lojas na Rocinha – Divulgação/Prefeitura do Rio

Reunião com lideranças comunitárias

Na tarde desta sexta-feira, na sede do Gabinete de Crise no Riocentro, a Seop vai se encontrar com lideranças comunitárias, incluindo da Rocinha, para alinhar ações de combate à pandemia.

Balanço geral das operações

Até esta quinta-feira, dia 9, foram fechados 2.309 estabelecimentos de 3.027 fiscalizados em 48 ações em toda a cidade. A suspensão do comércio é por tempo indeterminado. Entre as exceções estão supermercados e hortifrútis; padarias (sem consumo no local); pet shops; lojas de materiais de construção; e postos de combustíveis. Mais informações no link: https://bit.ly/2UkFehX.

Bangu e Rocha Miranda – Ainda ontem (09/04), além da Rocinha, o roteiro da Seop englobou Bangu, na Zona Oeste, e Rocha Miranda, na Zona Norte. Ao todo, foram fiscalizados 10 estabelecimentos nos dois bairros, quatro deles fechados por não serem essenciais. Ambulantes também foram orientados a interromper suas atividades. No calçadão de Bangu, os agentes orientaram ainda cidadãos a manterem distância de pelo menos 1,5 metro em fila de agência bancária.

Disk Aglomeração atende a 1.517 chamados. Campo Grande lidera solicitações

O Disk Aglomeração da Prefeitura do Rio realizou 1.517 atendimentos para dispersar grupos de pessoas, em dez dias de funcionamento. Os bairros mais demandados são: Campo Grande, Centro, Bangu, Realengo, Tijuca, Santa Cruz, Barra da Tijuca, Copacabana, Recreio dos Bandeirantes e Taquara.

O serviço é coordenado pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) e funciona com base em chamados para a Central 1746. Nesta semana, a iniciativa ganhou um reforço tecnológico: o uso de sinais de celulares para detectar pontos de aglomeração, a partir de uma parceria com a operadora de telefonia TIM e o Centro de Operações Rio (COR). Mais informações: https://bit.ly/2JX4CUV.

Share on facebook
Share on whatsapp
Share on twitter
Share on linkedin