O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, recebeu na manhã desta terça-feira (24/03), no Riocentro, o primeiro efetivo das Forças Armadas que atuará no combate ao novo coronavírus na capital. São 30 militares enfermeiros (27 do Exército e 3 da Marinha) que ajudarão na vacinação contra a gripe (influenza), cujo calendário foi antecipado porque um aumento de casos complicaria as ações contra a Covid-19 nas unidades de saúde do município. O prefeito também recepcionou 30 enfermeiros da Cruz Vermelha Brasileira, que se unirão a esse esforço.
Posto drive thru de vacinação será aberto no Riocentro
Esses 60 profissionais de saúde vão trabalhar no posto drive thru de vacinação contra influenza que começará a funcionar esta semana no Riocentro, imunizando pessoas com mais de 60 anos. A intermediação com as Forças Armadas foi feita pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop).
– Cada pessoa que vocês vacinarem ficará sem influenza. Se ela tiver influenza e for idosa, a família vai ficar em pânico porque vai achar que é corona, e vai entupir os hospitais, e aí a gente vai ter problemas. É muito importante o trabalho que vocês estão fazendo, e eu tenho certeza que ele vai ficar inscrito em letras de ouro e de maneira indelével na gratidão do povo carioca – afirmou Crivella.
Em um dia, 220 mil vacinados
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza começou nesta segunda-feira (23/03). A vacina está disponível nas unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde), de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Além disso, o público também será atendido em cinco postos do Detran, em sistema drive-thru. Somente nesta segunda-feira, foram vacinadas 220 mil pessoas. E mais 300 mil doses estão chegando para a continuação da campanha.
A previsão da SMS para esta primeira etapa, que vai até 15 de abril, é vacinar 90% da população alvo da campanha, o que corresponde a pouco mais de 2 milhões de pessoas.
Mil vagas em hotéis para idosos de comunidades carentes
Crivella também informou que mil vagas obtidas junto a hotéis da cidade serão usadas para abrigar idosos que vivem em locais aglomerados, onde o risco de contágio é maior. A hospedagem está prevista para começar esta semana:
– Os quartos de hotéis são para pessoas de alto risco para pegar a doença e estão em aglomerações involuntárias. São as que moram em comunidades, muito próximas umas das outras. Nossas equipes de saúde da família vão identificá-las. São mil vagas. Já fizemos reuniões com donos de hotéis para definir detalhes – afirmou Crivella.